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domingo, outubro 30, 2005

O Projecto multi-modal do porto da Figueira da Foz

O projecto multi-modal do porto da Figueira da Foz nasceu em 1996, quando se pensou uma nova estratégia de transportes para Portugal, a qual veio a afirmar-se, em 1997, com a publicação do “Livro Branco da Política Marítimo-Portuária rumo ao Séc. XXI”.


Os conceitos de multi e (sobretudo) de inter-modalidade não têm a ver unicamente com a localização no mesmo espaço de vários tipos de transporte.
Tratando-se de um terminal onde se processam cargas, descargas e trocas de mercadorias, o objectivo principal é o de alcançar economias de escala, tirando partido da maior carga do transporte marítimo (menor custo por unidade de carga a maior distância), da capacidade e rapidez de penetração continental (transporte ferroviário) e da maior flexibilidade nas distribuições regionais (transporte rodoviário).
Mas, o que se trata de facto é conseguir que diferentes tipos de transporte se harmonizem tecnicamente, por forma a haver idênticos procedimentos de carga e descarga (transbordos), utilizando equipamentos similares ou compatíveis.

A competitividade na redução dos custos operativos também exige a simplificação dos procedimentos administrativos e alfandegários por parte de autoridades portuárias, aduaneiras e outros agentes e entidades envolvidos no processo.

Um rumo seguro para o desenvolvimento do projecto assenta na diversificação da oferta que actualmente está muito dependente dos granéis sólidos e das exportações das celuloses. É, pois, desejável que as características de SSS (“Short Sea Shiping”) se imponham e que os contentores se afirmem cada vez mais no movimento portuário (como parece ser o caminho com a recente actividade da Ibero Linhas e da Liscont na Figueira da Foz), bem como certos nichos de mercado não explorados (o turismo marítimo, por exemplo).

No momento em que já foram investidos muitos milhões de euros na melhoria da eficácia do porto da Figueira da Foz, parece-nos que há aspectos essenciais da plataforma multi-modal que têm de ser resolvidos para que o projecto não venha a tornar-se um “elefante branco” sem viabilidade. Até porque um duro caminho já foi percorrido, uma vez que a estrutura portuária exigiu vastas transformações territoriais, com impactes ambientais profundos em toda a bacia do Baixo Mondego e na zona costeira.

Uma das intervenções mais importantes, negociada com êxito pela actual autoridade portuária, é o prolongamento do molhe norte. Essa obra permitirá criar condições de navegabilidade mais seguras no acesso aos cais.
Além disso, existem agora e estão em marcha novas acessibilidades terrestres que potenciam a inter-modalidade dos transportes.

Sendo assim, exige-se visão de futuro e que haja arrojo por parte de todos os protagonistas (governo, autoridades portuárias e operadores), de modo a que seja concretizado um verdadeiro terminal inter-modal , levando as estruturas rodoviárias e ferroviárias para o espaço físico do porto, com serviços especializados, diversificação de produtos e imagem de qualidade.

Como se percebe, este é um projecto com efeitos estruturantes no desenvolvimento económico e na afirmação da região centro, potenciando múltiplas conexões territoriais e espaciais e beneficiando outros sectores portuários (pescas, estaleiros navais e náutica de recreio) que podem gerar novas atractividades.

8 Comments:

At 31/10/05 4:47 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Bom post e com oportunidade. Quando os outros blogs da terra estão entretidos a discutir questões acessórias e futebol, é positivo ter um local que traga ao debate o que, de facto, nos interessa a todos.
A propósito, gostaria de propôr que fosse equacionada a hipótese de, a médio prazo, se organizar um Congresso da Figueira. Com isenção e credibilidade técnica, que pudesse juntar contributos de figueirenses aí residentes e dos ausentes. O timing certo para lançar a ideia é agora, depois das Autárquicas e num período, presumivelmente, sem eleições.
Estarei disponível, dentro das minhas limitações, a dar uma ajuda.

 
At 31/10/05 4:48 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Vamos a isso! É preciso é que arranque bem e sem tricas partidárias.

 
At 31/10/05 9:34 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Ao exilado:
Mais um seu comentário,aliás elogioso como sempre,à figueiramais(já que o beiramar suspendeu).É pena que não tenha a coragem de ter um blog seu fazendo apenas comentários a blogs de outros e é pena também que ponha o seu veneno em quem nos seus blogs prefere tratar assuntos variados,que têm também a atenção de muitos visitantes.O exilado que às vezes parece ser um revoltado,deve ser
de muito bom nível intelectual mas tem de dar oportunidade a quem não o pode acompanhar.Só lhe fica mal tanta falta de humildade e de simpatia.

 
At 1/11/05 3:02 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Ou eu sou muito tapado ou não entendo o alcance do anterior comentário. Permita-me que lhe diga que é absolutamente disparatado. E não volto ao assunto que não vale a pena.

 
At 1/11/05 10:10 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Acompanho quando posso os debates em vários blogues figueirenses. Há intervenientes como a Sardinha Fresca, o Exilado e outros que normalmente intervêm com seriedade e dão sentido positivo ao debate.
Sinceramente, também não percebo a posição deslocada e agressiva do anónimo. Ou talvez isto tenha chegado a um ponto tal que não conseguimos ter um espaço livre de abusos e insultos.
A idéia do Exilado parece-me óptima e espero que a possamos aproveitar.

 
At 5/11/05 11:29 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Parabéns pelo v/blog. Acho que o porto da Figueira pode ser, a médio prazo (3/5anos), o polo das vias de transporte de mercadorias, integrado e pluri-modal, para uma região que vai de Leiria a C. Branco (e tavez mesmo a algumas áreas fronteiriças de Espanha), de Coimbra à Guarda.
Há que avançar rapidamente e fazer-se o "marketing" dessas economias de escala, junto dos empresários desse "hinterland", totamente atraídos, ainda, por Lisboa

 
At 5/11/05 2:13 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Aqui está um post bem estruturado e construtivo para o futuro da Figueira.
É gratificante ver que afinal a Figueira pode ser desenvolvida sem que "os cromos de sempre" estejam a dizer mal de tudo e de todos.
Desta vez o "Figueira Mais" marca pontos.
Para que o "Projecto Multi-Modal" do Porto da Figueira seja um verdadeiro sucesso, só falta que o Governo (qualquer que ele seja), as respectivas autoridades e OS PRIVADOS, façam "renascer" o transporte de mercadorias por via férrea (...no caso da Figueira seria só atravessar a estrada e os contentores estão nos cais de embarque da CP)- quantos camiões sairiam das n/ estradas!...
As condições existem e as vontades estão direccionadas no mesmo sentido.
Falta o "arrojo" de tomar iniciativas no sentido de projectar a Figueira para o resto do País e não esperar que o resto do País veja a Figueira como um potencial a desenvolver.

 
At 6/11/05 9:39 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Concordo com as diversas sugestões que aqui são plasmadas. A Figueira da Foz localiza-se num ponto estratégico de excelência. Cercada por três grandes centros urbanos (Aveiro, Coimbra e Leiria), 2 deles com fortes cinturas industriais, e duas ligações a Espanha (via Vilar Formoso e IP3-Bragança), para além das duas celuloses.
Em que medida podemos contribuir para o arranque deste projecto?
Bloggers do Figueira mais: porque não avançar com a proposta de um blogonauta de se fazer um congresso sobre a Figueira?

 

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