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sexta-feira, setembro 02, 2005

10 Mandamentos para um mandato


Em Abril de 2005, o Movimento Cívico Independente Figueira Mais divulgou um documento orientador para o desenvolvimento do concelho da Figueira da Foz, defendendo a perspectiva da integração nos campos social, cultural, económico e territorial.



10 MANDAMENTOS PARA UM MANDATO

4 anos é o tempo suficiente para a evolução positiva do desenvolvimento da Figueira da Foz, criando relações mais consistentes com os munícipes e as suas organizações representativas; definindo rumos e prioridades que preservem o património e os recursos; e melhorando a imagem de qualidade que desejamos para todo o concelho.
Os “10 Mandamentos” sintetizam os eixos fundamentais de acção da administração autárquica. É um documento de compromisso e de integração de objectivos que gostaríamos de ver globalmente assumido por todos quantos desejam protagonizar o futuro com empenho e dedicação.

1. PLANEAR E ORDENAR

• Assegurar que todos os actos da administração que afectam os cidadãos e implicam alterações físicas e funcionais do território resultem de planos de desenvolvimento.
• Cumprir as regras de urbanismo e de qualidade de vida urbana. As áreas habitacionais devem, antes de mais, servir os cidadãos e os seus direitos.
• Respeitar o PDM e seus enquadramentos na REN e na RAN.
• Articular os Planos locais com os Planos regionais de ordenamento (PDR-CL, POOC, PBH, etc.), bem como programar e gerir integradamente os recursos estratégicos (caso da água).
• Aprovar um Plano de Ordenamento específico e propor a criação da Reserva Natural do Estuário do Mondego, classificação que, por si só, garante a mobilização de recursos financeiros externos avultados e qualificantes. A protecção de biótopos insubstituíveis e a recuperação de actividades tradicionais como a salinicultura são acções inadiáveis.

2. PROTEGER O MEIO AMBIENTE

• Alargar os espaços verdes dentro das zonas urbanas.
• Combater a degradação da zona costeira e garantir praias limpas e qualificadas.
• Proteger as águas superficiais, subterrâneas e minerais como bens patrimoniais insubstituíveis.
• Criar um Organismo de Vigilância Ambiental preparado para intervir em atentados ambientais, prevenir impactes, evitar actos ilegais de exploração dos recursos naturais e dinamizar acções de educação ambiental. Este organismo funcionará sob a orientação de um Provedor do Ambiente que será responsável pelo enquadramento legal, pela audição de pessoas e grupos e pela abertura e organização de processos.
• Instalar o Fórum Municipal da Agenda 21, conforme está previsto no Protocolo de Quioto que Portugal subscreveu. Através do Fórum, muitas instituições, como as escolas, as autarquias e as empresas, podem conhecer melhor a realidade e conceber programas de protecção do meio ambiente.
• Aproveitar as vantagens de financiamento comunitário relativamente ao território incluído na Rede Natura 2000.
• Promover a verdadeira reflorestação da Serra da Boa Viagem e o ordenamento florestal das matas litorais do norte e do sul do concelho, contando com a colaboração dos serviços de Protecção Civil e corpos de Bombeiros.
• Garantir o funcionamento apropriado de ETAs e ETARs e concluir as redes de abastecimento de água e de tratamento de efluentes domésticos, urbanos e industriais.
• Limpar o concelho de “lixeiras a céu aberto” e programar a rotação da ERSUC na rede intermunicipal de Resíduos Sólidos Urbanos, encerrando o Aterro de Lavos. Deve ser implementado um programa de monitorização de impactes nos solos e águas subterrâneas que responda a possíveis acidentes e às dúvidas e preocupações das populações.

3. SUSTENTAR O CRESCIMENTO

• Construir o Centro de Exposições da Figueira da Foz, em estreita cooperação com a ACIFF, beneficiando das acessibilidades que, a curto prazo, vão servir a região.
• Privilegiar o apoio à agricultura biológica e divulgar as medidas agro-ambientais que são exigidas no actual quadro da PAC. Incentivar a realização de Feiras com produtos da região do Baixo Mondego.
• Acompanhar as empresas de pesca e a adaptação às novas condições. Incentivar, também, as aquaculturas e pisciculturas do estuário para que laborem em condições sustentáveis.
• Favorecer a instalação de indústrias não poluentes e desenvolver o potencial do Parque Industrial.
• Definir um programa de dinamização do pequeno e médio comércio tradicional.
• Promover empresas e recursos humanos através de acções e publicações conjuntas que divulguem as potencialidades do próximo QCA..
• Promover o Turismo temático e de nichos, integrado em rotas e eventos regionais (Feiras, ecoturismo, termas).
• Colaborar com as instituições oficiais com poder regulamentar, com empresas aeronáuticas e com o Aero Clube da Figueira da Foz, no sentido de ser construído o Aeródromo da Figueira da Foz, uma estrutura com instalações e serviços adequados e dimensão Ibérica.
• Requalificar e instalar Equipamentos turísticos de excelência nas frentes ribeirinha e costeira.
• Preparar a integração do concelho numa rede regional estratégica de aproveitamento das energias alternativas (sobretudo eólica, solar e das ondas).

4. FORMAR GERAÇÕES

• Assegurar a frequência do Ensino Pré-Escolar a todas as crianças do concelho.
• Concentrar esforços na optimização do Ensino Básico, valorizando as línguas, a cultura e o espírito científico.
• Estabelecer parcerias com os estabelecimentos de ensino para acções cívicas e comunitárias.
• Promover o ensino do Código da Estrada, no ensino básico, contribuindo para a formação de cidadãos conscientes e com atitudes correctas no que respeita à utilização de veículos motorizados e circulação na via pública.
• Celebrar protocolos com organismos do Estado e instituições privadas para promover a qualidade da educação. Há todo o interesse em realizar uma Conferência Anual de Desempenho Escolar, com atribuição de Prémios aos melhores estudantes, às melhores Equipas de Trabalho, aos melhores Projectos e às escolas que atingem objectivos de qualidade reconhecida.

5. INOVAR NA INVESTIGAÇÃO

• Trabalhar concertadamente para a abertura de um Pólo da Universidade de Coimbra ou da Universidade de Aveiro na Figueira da Foz.
• Apostar no desenvolvimento estratégico e prioritário da investigação na área das Ciências do Mar, do Planeamento e do Ordenamento Territorial Costeiro e do Turismo.
• Criar mecanismos de interacção e cooperação entre os diferentes estabelecimentos de ensino superior da Figueira da Foz, promovendo a massa crítica e a avaliação permanente do desempenho e do impacto social e económico das diferentes unidades.

6. APROFUNDAR A CIDADANIA

• Respeitar a opinião dos cidadãos e das suas organizações. Cumprir os procedimentos administrativos próprios de um Estado de direito e manter o diálogo sobre todos assuntos que digam respeito à comunidade.
• Promover a igualdade de oportunidades entre as freguesias rurais e urbanas:
• Celebrar protocolos específicos com todas as ONGs a laborar na Figueira da Foz, por forma a conseguir um leque alargado de apoios às populações mais desfavorecidas e com dificuldades de vária ordem.
• Instalar institucionalmente o Conselho Consultivo Municipal, composto por representantes das forças vivas do concelho.
• Garantir uma verdadeira política de Habitação Social sem miserabilismos e oportunismos crónicos. Por outro lado, garantir aos proprietários que a aplicação do novo Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) será justa e sensata, de modo a evitar prejuízos incomportáveis para quem adquiriu a sua habitação com enorme esforço.
• Aprovar princípios orientadores para as assessorias e prestação de serviços na Câmara Municipal da Figueira da Foz, por forma a que tenham justificação no interesse público e na qualidade do serviço, tendo sempre em conta as áreas e o nível de formação dos agentes envolvidos.

7. PROMOVER A QUALIDADE DE VIDA

• Afirmar como prioridade a construção de um Pavilhão Municipal de Desportos. Um equipamento imprescindível para os cidadãos e clubes que permitirá, também, a realização de eventos globais na Figueira da Foz.
• Apostar decididamente na promoção de todos os desportos aquáticos (Vela, remo, Surf, pesca desportiva, caça submarina, mergulho, etc.), construindo instalações de qualidade nas zonas ribeirinhas das margens direita e esquerda do Mondego. Estas são áreas de recepção privilegiadas da cidade e com enorme potencial económico.
• Afirmar os desportos de contacto com a natureza (montanhismo, ciclismo, pára-pente, etc.), criando condições propícias como o aumento das ciclovias, os circuitos pedestres e a instalação de rampas/pistas de lançamento.
• Construir e requalificar Parques Urbanos e de Lazer, com equipamentos e jardins que contribuam para o bem-estar dos cidadãos e imagem das freguesias e povoações do concelho.
• Implementar programas de saúde pública, de prevenção de doenças e comportamentos de risco, em parceria com instituições especializadas. Nesse sentido, incentivar as actividades no âmbito de um plano designado “Figueira Saudável”, dirigido sobretudo aos mais jovens e aos mais idosos, com especial incidência nas aldeias do concelho.
• Celebrar protocolos com as administrações regionais e com instituições privadas de saúde, por forma a garantir o atendimento permanente nas zonas rurais mais afastadas, no apoio a populações envelhecidas e com dificuldades de deslocação.

8. GARANTIR A PAZ E A SEGURANÇA

• A Figueira terá de afirmar-se sempre como um concelho seguro e pacífico. A constituição de um corpo de Polícia Municipal parece um objectivo sensato e capaz de ter uma actuação complementar em relação às outras forças de segurança (PSP e GNR).
• Aumentar o apoio em meios humanos e materiais a todas as corporações de Bombeiros e do Serviço de Protecção Civil. Este é, aliás, um organismo municipal que tem funcionado bem e que deve alargar o seu potencial.

9. VALORIZAR A CULTURA E A ESTÉTICA FIGUEIRENSES

• Apoiar prioritariamente os clubes e associações culturais e recreativas de todas as freguesias, celebrando protocolos com base na programação e realização de actividades. Especial atenção deve ser dirigida a autores e colectividades que se dedicam à escrita, ao teatro, à dança, às artes plásticas e ao artesanato.
• Planificar a intervenção qualificada das artes e arquitectura na imagem da cidade, das vilas e das povoações do concelho. A Arte Pública ,com critério, deve ser uma mais valia na construção da nossa identidade.
• Constituir o organismo municipal que levará a efeito a 1ª Bienal de Artes Plásticas da Figueira da Foz, evento capaz de projectar o nome da Figueira além fronteiras e de dinamizar uma grande parte do tecido económico-social da região.
• Estabelecer uma parceria institucional com o Festival Internacional de Cinema da Figueira da Foz que garanta a sua realização regular, a qualidade da programação e a projecção externa.

10. PRESERVAR O PATRIMÓNIO E OS RECURSOS

• Proteger, recuperar e valorizar o riquíssimo espólio arqueológico que o concelho possui.
• Resolver definitivamente o problema da exploração das pedreiras do Cabo Mondego, iniciando a construção de um Parque Geológico do Cabo Mondego com interesse mundial. Só a inépcia e a irresponsabilidade justificam que se tenha chegado a uma situação tão degradante como a do presente. A requalificação ambiental e paisagística do local permitirá criar ali um verdadeiro “Ex-Libris” da Figueira da Foz, atraindo muitos investigadores e instituições científicas internacionais.
• Constituir as parcerias essenciais para a reconstrução do Convento de Seiça, dando-lhe, a par do Paço de Maiorca e do Paço de Tavarede, uma utilidade não penalizadora para os contribuintes.
• Fazer o levantamento e intervir qualificadamente na recuperação dos monumentos militares costeiros (Forte de Santa Catarina, Fortim de Palheiros e Muralhas de Buarcos) e outros monumentos classificados ou de interesse municipal.

47 Comments:

At 3/9/05 1:30 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Lembro-me perfeitamente da notícia que dava conta em Abril dos vossos 10 mandamentos. Vocês foram os primeiros, sen dúvida. Simplesmente, demoraram a ter visibilidade na blogosfera e no mundo da Net e, vai daí, avançaram outros que decalcaram as vossas ideais: Amicus Ficaria, BE, and so on.
Por isso, não desistam agora. Ataquem ferozmente como sempre foi vosso apanágio. Vós sois um grupo de intelectuais e outros profissionais que nao precisam da política para viver. Muitos de vós são competentíssimos.
Vigiem os passos dos quixoteiros deste concelho.
Parabéns e bem vindos.

 
At 3/9/05 7:19 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Até que enfim. Agora é a sério? Vão manter mesmo o blog?

 
At 3/9/05 11:38 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Que a VERDADE seja o vosso lema, que o que é IMPORTANTE vos mova, a bem da FIGUEIRA bem vindos!

 
At 5/9/05 2:09 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Este grupo deveria ter ido a eleições.

 
At 5/9/05 5:27 da tarde, Anonymous Anónimo said...

A isenção deste novo blogge deixa-me algumas reservas.
Porque será que em véspera de campanha e eleições a Figueira + aparece?!
Desenganem-se que não é por acaso, nem em nome do municipio como dizem, acreditem que é por odios de estimação.
O Dr.Arrobas que trate da vida dele que bem precisa!!!
O Prof.Carlos Fernandes, não estrague a sua imagem.
O Zé Luis Ribeiro, já nós sabemos.... e por acaso não é familiar do Dr.Sarmento?! Pois, já se está a ver que tipo de criticas e acusações vão sair e para quem!!!
Aguardem para ver.

 
At 5/9/05 11:44 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Só hoje tive conhecimento deste blog. Como vivo fora da Figueira, procuro inteirar-me o mais que posso, das reflexões e propostas para a minha terra. Por isso tenho intervindo no "abeiramar" do JLS.
Achei interessantes os 10 mandamentos, mas revelam muito a formação geográfica do Zé Luís. Questões como a mobilidade, a facilitação no acesso aos serviços, a sociabilidade do espaço público, a gestão estratégica urbana, por exemplo, parecem-me insuficientemente tratados.
Fica o meu recado com votos de mais e melhor trabalho pela Figueira.

 
At 6/9/05 2:40 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Também achei isso, muito Dr ZL Ribeiro. Também lá se encontram algumas ideias do professor Carlos Fernandes, embora muito poucas. O resto da malta, sinceramente, não conheço. O Dr Arrobas é um pedante. No blog da candidatura dele de Cascais diz que é professor da direito da Internacional, o que é manifestamente mentira. Deu lá umas aulas e de baixa qualidade. Fui aluno dele numa pós-graduação e é um desastre. Fala de mais para o meu gosto. É um bom vendedor.
O Blog devia ter um amigo do professor, o Barra da Costa.

 
At 6/9/05 2:55 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Professor. Por favor, não se associe ao Arrobas da Silva. É um conselho que lhe dou. Saia do blog ou mude os seus colaboradores. O José Luís é um gajo porreiro e sabe do que fala. Esse pode ficar. Os outros não se sabe quem são. PLEASE. Faça isso prof.
Ex-aluno

 
At 6/9/05 5:07 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Sinceramente, acho que o Prof. Carlos Fernandes está muito mal acompanhado. Não se associe a gente como o Arrobas ( só lérias) e a gente como Zé Luis Ribeiro ( cede de chegar ao poder).
Vai ver que se vão aproveitar de si. Da sua inteligência.

 
At 6/9/05 9:44 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

 
At 6/9/05 1:11 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Asneiras toda a gente faz minha linda, o importante é que não sejam como esta que escreveu.

 
At 6/9/05 2:41 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Não há mesmo concerto para esta malta. O blog colocou á disposição o manifesto que apresentou á comunicação social em abril. estão ali ideias para discutir. E a malta está a discutir se fulano, sicrano e beltranop devem estar ou não no blog. Mas esta gente só tem l~ingua e dedos? Não tem cérebro para pensar?
Deixem-se destas coisas. Dá mau aspecto á figueira.
Discutam o manifesto figueira +.

 
At 6/9/05 3:02 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Isso mesmo. Não respondam a este tipo de comentários fuleiros, de muito baixo nível. Vamos começar a debater as ideias do figueira +.
Comecemos.

 
At 6/9/05 3:04 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Então, tendo em consideração o primeiro mandamento como estamos de Ponta do Galante?

 
At 6/9/05 4:45 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Penso que esta embargado. Mas nunca soube muito bem as razões de um lado e de outro.

 
At 6/9/05 7:30 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Já veio publicado na Imprensa que a auto-estrada A17, entre Leiria e Mira vai arrancar com obras em Setembro. No entanto só o 1º troço de ligação Leiria-Louriçal estará concluído no Verão de 2007. Faltará o mais difícil e mais caro que é vencer a travessia do Mondego e dos campos alagadiços do Pranto. Esse será o troço fundamental para desbloquear o isolamento litoral da Figueira, pelo que é urgente que as forças vivas da terra se mexam na pressão junto do Governo, no sentido da conclusão da obra, o mais célere possível.

 
At 6/9/05 8:19 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Ñem sempre os engenheiros conseguem vencer determinadas barreiras naturais. Há que acautelar tb os problemas ecológicos. E depois estamos em crise. Mas é pena. Porque a A17 só lhe falta este troço e uns kilometrozitos em aveiro.
Mas alguem sabe como está o processo do troço louriçal - mira?

 
At 6/9/05 8:50 da tarde, Blogger FigueiraMais said...

As duas intervenções anteriores são muito pertinentes.
O problema fundamental vai prender-se precisamente com o troço a montante do estuário, onde os investimentos são maiores e onde há que acautelar uma série de impactes, até porque estamos numa zona húmida e com possibilidade de contaminação de águas subterrâneas minerais (caso da Amieira). Quer o ambiente de superfície quer a possível contaminação de lençóis freáticos e aquíferos foi objecto de alerta por parte de organizações de defesa do meio ambiente e autarquias do Baixo Mondego, aquando da discussão pública do projecto. Foram apresentadas alternativas de travessia (mais baratas) e exigidas soluções técnicas que respeitem as normas nacionais e comunitárias. Vamos aguardar.

 
At 6/9/05 10:39 da tarde, Blogger FigueiraMais said...

Por princípio, não são excluídos comentários, pois é preferível que todos saibamos como uma parte dos figueirenses exprimem as suas ideias, propostas ou críticas, ainda que dirigida e sob a capa do anonimato.
Por vezes, no entanto, são ultrapassados todos os limites e atinge-se a ofensa pessoal grave e gratuita.
Sempre que isso aconteça, limpamos o quadro.

 
At 7/9/05 12:18 da manhã, Anonymous Anónimo said...

É fantástico aparecerem grupos de pessoas e associações como esta e a Amicus Ficaria, apresentando Manifestos de modo a começar-se a discutir a sério a Figueira da Foz. Se não se faz nos partidos então que se faça noutros lados, sim senhor!

 
At 7/9/05 2:27 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Alguem sabe exactamente por onde passará a via a norte do mondego? Liga-se à A14 onde?

 
At 7/9/05 1:18 da tarde, Blogger FigueiraMais said...

A A17 previsivelmente vai ter um nó de ligação à A14 na Salmanha. Mas também é possível que isso venha a ser feito mais a norte (em Quiaios), dependendo da opção escolhida na construção da ponte sobre o Mondego. Foram propostas alternativas de compromisso (face às alternativas A,B e C do projecto) que serão agora decididas pelo Estado

 
At 7/9/05 2:55 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Em Quiaios faz sentido? A A14 não passa por lá! Na Salmanha seria o mais indicado, dado que é perto da entrada da cidade e cruza a A14. A acessibilidade fácil é um valor a defender também.

 
At 7/9/05 7:03 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Essa ligação em Quiaios, para mim é novidade. Do que conheço do projecto haveria um nó no Vale de Murta (a nascente de Vila Verde). Mas impota também conhecer se há ou não um acesso à Gala, de modo a potenciar a Zona Industrial e Portuária. Os nós entre Leiria e Louriçal, esses já estão perfeitamente definidos: Leiria norte, Ortigosa/Monte Real e Guia/Pombal, esta com acesso à A1.

 
At 7/9/05 7:10 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Sim, até porque o acesso ao hospital continua complicado com a ponte dos arcos a afunilar o transito, sobretudo no verão. haverá algum nó de ligação da A17 a sul perto do paião ou do parque industrial?

 
At 7/9/05 7:12 da tarde, Anonymous Anónimo said...

O projeto da ponte do galante que problemas ambientais é que levanta exatamente? Ou são só problemas estéticos? Nunca percebi o que se debate lá. Alguem pode explicar tecnicamente?

 
At 7/9/05 7:24 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Do que li e ouvi na altura parece que tem a ver com um veio de água que passa por lá e pela altura das construções. Mas não sei explicar tecnicamente.

 
At 7/9/05 8:17 da tarde, Anonymous Anónimo said...

na altura também se disse que tinha a ver apenas com interesses dos moradores da zona que deixavam de ter vistas para o mar. Mas que é necssário resolver aquilo depressa é. Parece mal. Numa avenida aquele matagal e areal é horrivel

 
At 7/9/05 9:23 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Sobre o Vale do Galante, para além da questão estética de construir mais um volume enorme a acrescentar à muralha de prédios já existente, tem complicações quanto ao sistema de circulação de ar oeste-este, quanto à relexão luminosa, quanto à carga de tráfego motorizado que o projecto acarreta,quanto ao tal curso de água (Galante) e claro à especulação imobiliária que contraria o PDM. É um modelo desactualizado de ocupação da frente marítima sem qualquer benefício para a cidade.
Em relação às ligações da futura A17 a Câmara fez umas reuniões com as freguesias sobre o tema, mas a sociedade civil, que eu saiba, nunca debateu o tema.

 
At 7/9/05 9:25 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Corrijo. Quis escrever reflexão luminosa e não "relexão".

 
At 8/9/05 11:30 da manhã, Anonymous Anónimo said...

O projecto do galente não inplica só problemas ambientais
Todo o processo esta envolto em coisas estranhas.
Mas tb concordo que tem que se fazer qualuqer coisa naquele lugar. Envergonha qualquer figueirense aquele baldio

 
At 8/9/05 3:36 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Os autores deste blog sabem o que se passa com a ponte do galanteem termos ambientais? Qual é o projeto para lá e em que é que ele prejudica o ambiente, se é que prejudica?

 
At 8/9/05 5:25 da tarde, Blogger FigueiraMais said...

O projecto criou polémica não tanto pelo seu significado e localização, mas pelos problemas que existiram a montante, aquando do negócio de venda dos terrenos.
É verdade que também levanta questões sobre o cumprimento do PDM da Figueira da Foz (volumetria, densidade de ocupação, etc.) que têm de ser resolvidas e corrigidas.
Por outro lado, não faz sentido falar de atentado ambiental pela impermeabilização de uma pequena linha de água, pois hoje existem soluções para resolver e integrar esse factor que é de reduzida dimensão.
Além disso, é necessário perceber que aquele pode ser um grande investimento qualificante para a Figueira da Foz, de modo a permitir que a cidade dê o salto qualitativo que lhe falta na oferta turística. E investimentos com peso, como bem sabemos, escasseiam em qualquer parte do país.
Há que fazer opções que salvaguardem a paisagem urbana e a qualidade de vida dos moradores, mas que, ao mesmo tempo, permitam levar por diante empreendimentos que dinamizam a economia local.

 
At 8/9/05 6:23 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Se não levanta problemas ambientais já me tranquiliza. É assim tão dificil corrigir de acordo com o PDM para vermos aquela zona qualificada? Depende de quem?

 
At 8/9/05 6:59 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Mais um blog do PS....
ISto está lindo....
E ainda dizem que é independente...
Já agora esse sr Ze Luis Ribeiro quer é aparecer nos jornais e na tv a falar de ambiente. Dedique-se à pesca que é bem melhor.....

O Cubilhas

 
At 8/9/05 9:13 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Muitos moradores insurgiram-se com panos pretos nas janelas por causa do projecto do galante. A maioria é PS. O projecto chumbado foi da autarquia (PSD), ou estou enganado? E já agora, Figueiramais, que negócios foram esses a montante?

 
At 8/9/05 10:38 da tarde, Blogger FigueiraMais said...

O problema surgiu e criou muita polémica pública aquando da aquisição do terreno. Não fazemos considerações sobre quem tinha ou não razão nem é isso que interessa.
A autarquia queria e quer desenvolver o projecto e, tal como dissemos atrás, ultrapassados alguns aspectos menos conseguidos, consideramos que o projecto pode ser uma mais valia para a cidade e para a oferta turística da região.
Mais do que centrar a guerrilha partidária na Ponte Galante, ou noutro qualquer projecto com viabilidade, é necessário criar consensos alargados para que os investimentos se concretizem e sejam bem aplicados.

 
At 8/9/05 11:47 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Lamento , mas discordo em absoluto que o projecto da ponte do galante seja benéfico para a cidade e requalificante da frente marítima. O Hotel (discutível quanto à viabilidade de ocupação e quanto à estética do volume) é só o pretexto para a construção intensiva de 2ª habitação, em anexo. Vejam os dados do INE e tentem perceber por que é que a Figueira não tem aumento demográfico e é o Concelho da Região Centro com mais edifícios novos em 10 anos. Este emprendimento é "gato escondido como rabo de fora" quanto ao negócio imobiliário, desrespeitando todos os equilíbrios indicados e bem no PDM. Apontar as "baterias" só para a questão do ribeiro do Galante é desviar do essencial. CUIDADO!

 
At 8/9/05 11:53 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Reforço a ideia. Observem a ocupação irracional do solo que está a ser feita onde era a fábrica de cimento do Cabo Mondego. Arquitectura tipo bairro social da Reboleira, sistema de vistas de linhas habitacionais recuadas desprezado, impermiabilização de terrenos e... dificuldade de venda dos imóveis!
A identidade da Figueira são a sua riqueza. Não se pode transformar numa nova Caparica. Olhem o exemplo que foi a demolição das torres de Tróia. O Belmiro não é parvo!

 
At 9/9/05 3:26 da manhã, Anonymous Anónimo said...

De facto a figueira é esta tristeza. No galante vão fazer uma tróia para daqui a uns anos se deitar a baixo. No local da fábrica do cimento estão a fazer a coisa mais inestética e infame que se poderia imaginar.
Muito mau mesmo.

 
At 9/9/05 10:11 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Estive a ler este manifesto. Para mim esta forma de abordar as questões e de apresentação são uma bela novidade. Penso que devem continuar apresentando à discussão alguns temas de interesse para os figueirenses. Continuarei a visitar-vos.

 
At 10/9/05 11:27 da manhã, Anonymous Anónimo said...

O figueiramais sabe como está a qualidade das nossas praias? E a nossa água das torneiras?

 
At 11/9/05 1:50 da manhã, Blogger FigueiraMais said...

Há muitos factores que fazem variar esporadicamente ou sazonalmente a qualidade das águas balneares, fluviais e estuarinas. Por exemplo, dada a carga de poluentes, contaminantes e microalgas tóxicas que se desenvolvem na água, este foi um ano especialmente perigoso para o consumo de bivalves e outras espécies de substratos móveis.
Quanto à água da torneira, deve dizer-se que a Figueira está localizada no troço final de um rio (o Mondego) que transporta grandes quantidades de matéria orgânica (de todos os esgotos da bacia hidrográfica), efluentes industriais, agrícolas, das pecuárias e da suinicultura, pesticidas, nitratos, fosfatos, entre outros. Temos uma ETA em Vila Verde que filtra e trata o que pode, mas a verdade é que não podem garantir-se os níveis de qualidade que todos desejamos.

 
At 11/9/05 1:55 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Por isso mesmo as associações de municípios deveriam colaborar com as ongs defensoras do ambiente. Assim podiam coordenar essas descargas e tratamentos ao longo do rio. Por exemplo, porque não haver associações de todos os municipios de um dado rio e só dedicado á água e exploração desse rio? Sei lá, uma coisa do tipo associação de municpios do rio mondego, outra do rio tejo, outra do guadiana, outra do douro, outra do minho, etc.

 
At 11/9/05 9:18 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Isso é a proposta do actual Ministro do Ambiente que é a gestão de bacias hidrográficas no su todo.
Sobre o Hotel do Galante, é só pensar por que é que o Belmiro de Azevedo mandou implodir as torres de Tróia. Entendeu que o novo modelo turístico não é aquele!

 
At 14/9/05 1:49 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Os blogs da figueira estão todos mortos. Ninguém comenta. Why?

 
At 3/10/05 12:41 da manhã, Anonymous Anónimo said...

A nossa serra está a arder. As autoridades camarárias e não camarárias responsáveis pelas matas não são criminalmente responsabilizadas por esta catástrofe? Só aparecem nas televisões todos chamuscados para dizer que estão preocupados e que lutam para proteger as nossas matas? Não previnem porquê?

 

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