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sábado, outubro 08, 2005

Que fazer dos lixos urbanos?

Obrigado a respeitar as Directivas comunitárias e com financiamento orçamentado nos QCA (Quadros Comunitários de Apoio), Portugal avançou muito tardiamente para o acondicionamento aceitável de RSU (Resíduos Sólidos Urbanos), com o objectivo prioritário de encerrar as lixeiras a céu aberto disseminadas um pouco por todo o território nacional. Note-se que as lixeiras continuam lá, contaminando por décadas os subsolos e os ecossistemas da superfície.

Constituíram-se agrupamentos de municípios que celebraram acordos para a recepção tecnicamente assistida do lixo urbano por um período alargado. No nosso caso, o contrato para a rotação sequenciada de aterros de RSU envolveu os concelhos de Pampilhosa da Serra, Pedrógão Grande, Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos, Alvaiázere, Ansião, Soure, Montemor-o-Velho, Mira e Figueira da Foz. Estranhamente, a Figueira da Foz avançou de imediato como o primeiro concelho desta associação a possuir um aterro de RSU, recebendo os lixos de todos os outros concelhos por um período previsível de 10/12 anos.

O lixo passou a ser dos negócios mais rentáveis. As empresas privadas surgiram e deu-se início à construção dos chamados “aterros sanitários”.
Desde logo, a construção destes aterros criou muita polémica, uma vez que foram instalados tendo em conta vantagens económicas locativas e não vantagens ambientais. Parte dos benefícios foram, assim, desperdiçados. Houve decisões verdadeiramente incompreensíveis, irresponsáveis e que hipotecam recursos naturais insubstituíveis.

Na Figueira da Foz, por exemplo, o efeito positivo do acondicionamento adequado de lixos urbanos é anulado pelos impactes negativos sobre o meio ambiente. Infelizmente, o aterro de RSU de Lavos foi construído numa área muito sensível, com o lençol freático à superfície e múltiplas conexões no abastecimento e na drenância das águas subterrâneas. O facto é que, apesar da contestação técnico-científica e das posições contrárias das Juntas de Freguesia de Lavos e do Paião, o projecto avançou e, passados 8 anos, dá sinais de ruptura e de impactes profundos sobre vastas áreas terrestres e marinhas. Veja-se que os lixiviados perigosos do aterro passam pela ETAR da Soporcel que os introduz no mar através do emissário submarino (instalado a sul da Leirosa).

O facto é que o aterro de Lavos recebe todo o tipo de resíduos, alguns deles industriais, alguns deles perigosos e em progressiva concentração de poluentes, visto que os aterros recebem as lamas das ETARs e resíduos que ainda não possuem tratamento dedicado. Como, neste negócio, o produto é pago ao peso, podemos imaginar tudo o que é misturado nos aterros e até os incentivos para a recepção de resíduos não previstos nos protocolos.

É verdade que também compete aos cidadãos atentos e informados exercer vigilância e acção activas nestes processos. A começar pela insistência pedagógica na mudança de atitudes para a correcta separação dos lixos, conduzindo uma parte substancial dos mesmos à reciclagem e não simplesmente à deposição.

O problema é muito grave e os poderes políticos deixaram que a situação se arrastasse até às actuais rupturas, não se vislumbrando qualquer solução, ou sequer intenção de haver uma solução.
O aterro de Lavos atingiu precocemente o seu limite e há muito que devia ter sido selado. Mas continua em actividade e não existe um plano para a construção do próximo aterro que cumpra o acordo inter-municipal, no âmbito da ERSUC (Resíduos Sólidos do Centro, S.A.). Esta empresa labora com rédea solta e, pelos vistos, interessa-lhe uma situação que a isente de responsabilidades e investimentos.

Este é um dos assuntos mais importantes para a sustentabilidade e gestão integrada do território. No entanto, não foi objecto de grandes reparos nas campanhas partidárias para as eleições autárquicas.

5 Comments:

At 8/10/05 2:49 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Mas então os tipos não falam todos em educação ambiental?.. e que vão melhorar o ambiente?... e as coisas estão sempre na mesma, não é?
Boas!! votem todos, não se esqueçam.

 
At 9/10/05 10:21 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Talvez não tenha percebido muito bem o contexto da actual situação.
Propõem que seja encerrado o aterro sanitário de Lavos?
Para onde vão os resíduos urbanos? De novo para as lixeiras??
Não é preferível ter um aterro (mesmo que que tenha alguns problemas) do que lixeiras espalhadas por todo o lado?

 
At 10/10/05 8:08 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Como querem fazer reciclagem a sério se os ecopontos estão mal localizados e obrigam as pessoas a deslocarem-se a grandes distâncias para levarem resíduos pesados (como o vidro, ou peças grandes de cartão).
Por seu lado, nalgumas zonas eles estão perto das lojas e nem por isso estas deixam de colocar caixas e caixas de cartão no lixo normal.
Isto só vai resultar se houver obrigatoriedade de separar lixo e houver multas para quem não o fizer.

 
At 13/10/05 5:42 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Na verdade não há realmente reciclagem nenhuma. A maior parte dos resíduos recicláveis vão directamente para o aterro, incluindo toneladas de papel diariamente. Apenas se aproveita uma parte pequena dos plásticos para queimar (energia barata) e também de vidro.
Tudo o resto é um embuste para enganar os ingénuos.

 
At 13/10/05 6:58 da tarde, Anonymous Anónimo said...

O recém licenciado em Serviço Social, que se auto intitula sociólogo, é um autentico labirinto cheio de Paredes... Quando chega ao fim diz mal de todos.
Vejamos:

1- Está comigo, diz bem dele próprio e mal de ti...
2- Está contigo, diz bem dele próprio e mal de mim...
3- Está com o Deputado, diz bem dele próprio e mal de outros...
4- Está com outros, diz bem dele próprio e mal do Deputado...
5- Está com o Ceirão, diz bem dele próprio e mal de outros...
6- Está com outros, diz bem dele próprio e que o Ceirão nem era o seu candidato...
7- Está com o Monteiro, diz bem dele próprio e mal do Cunha...
8- Está com o Cunha, diz bem dele próprio e mal do Monteiro...
9- Está com o Baptista, diz bem dele próprio e mal do Cunha...
10-Está com o Cunha, diz bem dele próprio e mal das meias brancas do Baptista...
11-Está com a Natércia, diz bem dele próprio e mal do Sarmento
12-Está com o Sarmento, diz bem dele próprio e mal da Natércia...

Mas... Quando é apanhado no labirinto, a culpa nunca é dele... Mente, mente, mente... Jura, jura, jura... Até pelas alminhas e pelos cheques carecas que passa...

São todos tão maus para ele... Mas, no final, qual artista circense acha que as palmas se devem ao seu bom desempenho perante os leões, esquecendo-se que o seu nariz pode ser alvo da cobiça do Batatoon...



As meias vitórias de AJPAREDES.

1- Conseguir passar um cheque... careca!
2- Vir embora do IPJ... Mas ficar com os móveis!
3- Concorrer à concelhia... ficar em segundo!
4- Ter um carro novo... de uma IPSS!
5- Concorrer à JF de Buarcos... Sair derrotado!
6- Apostar no Sarmento... fugir a meio!
7- Querer ser vereador... esperar que apareça escrito nas estrelas!
8- Educador da JS da Figueira... que não existe!
9- Comer em todo lado... e não pagar!
10- Receber fundos comunitários... e mandar formandos ficar em casa!
11- Ser Sociólogo... e acabar com o curso de Serviço Social!

Resolução:

A única futura certeza de AJP é ser administrador do seu condomínio... Quando viver numa moradia!


A tentativa de mascarar a democracia vem de quem a, dia após dia, mês após mês, ano após ano, vive de nomeações políticas, porque na vida mais não sabe o que fazer do que “socialogar” baboseiras que nem o mais iluminado dos deputados consegue perceber...

Em relação aos ataques pessoais, AJP sabe que quando manda escrever (porque duvido que o saiba fazer) corre o risco de que a vida dele próprio saía aqui, e noutros blogues, retratada (risco para quem manda escrever).

Quanto ao independente, sabemos que o estimado AJP há muito que é independente. A prova está no distanciamento ao candidato Sarmento, que o próprio ajudou a escolher (ainda sem cargo no IPJ).

Em relação à ambição pessoal, a sua já está conseguida: é ter o cargo que tem. Já a minha é desmascarar as barbaridades, as enormidades e tudo o que acaba em “ades” ( como falsidades) que o Sr. Dr. “Sociólogo” regojita no ciber-espaço, quiçá fruto, da sua não nomeação para vereador de porra nenhuma, o conhecido ASPONEX.

Finalizo dizendo, o povo não é parvo e a banca também não, de tal forma lhe detectaram um cheque careca a uma qualquer instituição de caridade, que de tal forma é de caridade, que não o leva a tribunal. Nem a instituição, nem os restaurantes de Buarcos onde Vossa Ex.ª deve montantes avultados.

Os “cidadões” (tal como se diz na Jota do seu partido) agradecem que salde as dividas nas restauração local, por forma a manter os postos de trabalho, tão apregoados pelo seu partido, naquela freguesia. Mais. Assim evitará ainda ter que passar para o outro lado do passeio...

Nota do Editor: Com tudo o que sabemos, faremos um “best seller” de blogues, cujo título será “AJP, a meia vitória”. Na compra do livro daremos uma ficha de carrinhos de choque ou uma viagem de mota de água numa barragem perto de si!

Nota do Editor 2: Tem a certeza que a sua família sabe por onde anda? (Dolores volta, estás perdoada!)

 

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